Neste exactíssimo momento dou por encerrado o dia. Está na
casualidade o vir a acontecer um grande desprendimento de responsabilidades,
por tudo o que aconteceu nas últimas vinte e quatro horas. Passado passou, não
se pensa mais nisso.
Amanhã, se despertar para aí virado, e o banho que decide muito
do futuro do dia correr bem, encaro a hipótese de querer dar uma volta ao mundo.
Se mais para a tarde me começar a aborrecer e chegar à conclusão
de que não vale a pena o esforço, adio tudo para um dia próximo, ou longínquo,
logo se verá.
Uma coisa é certa, chegada a noite só quero ver televisão e não ter
nada a ver com o que se passou durante o dia, estou isento do que aconteceu, se houve asneira ou não, o problema é dos outros.
E se dormir em pesadelo, com interrupções para a insónia, amanhã então, será um dia de impropérios, asneiras, interjeições retorcidas, o que vier à boca e à mão para mandar o mundo aquela parte, a parte que me chateia do mundo
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