Jantar num monte alentejano decorado com memorabilia e pormenores de gosto desconcertante – posto que da aristocracia não se pode alegar mau gosto nem adjectivação inapropriada - antigo coto de caça de uma família com pergaminhos, do norte, que agora aluga o espaço em package com direito a histórias de passados gloriosos em voucher de fim de semana. Manuseando talheres antigos e outros que para lá caminham, veio a tema, entre um lombo de porco e uma “ crumble ” de maçã, a excelência da empregada ucraniana. Não fora o facto merecedor da mais sonora admiração, o de ela falar bom português com acento alentejano, ainda conseguiu o feito de levar os dois filhos ao colo até a licenciatura num estrangeiro que não este. A “ Mãe ” – não a da ucraniana mas a da anfitriã - acometeu-se de uma arrelia crónica que a levou à morte, por ter de partilhar a mesa de família com autóctones de Massamá e outras proveniências. Foi uma enxaqueca que a consumiu, a da partilha e por