Regularidade plana de terreno, pontuada escassamente por árvores, tão juntas entre si, que parecem proteger-se de algo, talvez do vazio que as rodeia, a perder de vista. Arbustos rasteiros e poucos, ali nascidos nem por quê, nem para quê. Neste cansaço pontuado pelo vogar pairando lento de uma ave de rapina, a ajeitar pelo olhar acutilante o momento fatal, do golpe que há de praticar sem clemência, e no entanto nada de mal faz senão a sobrevivência do dia, aproximam-se ao longe, ou não tão longe mas dando essa sensação pela intermitência das ondulações de luz que emana da terra nestes dias de muito calor, duas figuras, dois homens, aparentemente, calcula-se que o sejam, não é ainda o tempo das almas penadas, que se passeiam em horas crepusculares e frias, esquivando-se de contactos. Existe uma estrada por onde eles vêm, estreita mas estrada. Passam viaturas aleatoriamente passando indo nas suas direcções pessoais, desconhecidas, que não poderão entrar na história. ...