Que árvores são estas que não lhes sabemos o nome? São árvores da vida e basta esse nome. Na rua as árvores perfiladas acompanham um carreiro de prédios baixos, anos setenta, agora com estilo, com uma pala de cimento na entrada e um alpendre, que seria galeria aberta se os prédios tivessem outro porte. Pequenas lojas, com uma moldura de vidro, quadrada, a montra. Do outro lado da rua, vivendas familiares. Pela sua dimensão e porque quase todas têm as portadas e os estores meio-corridos, sinal que são casas habitadas, não escritórios e têm cães que ladram. Um subúrbio, um dormitório de pessoas normais. A rua não tem um café nem uma mercearia e os carros passam em fluxos, de manhã cedo a saída para o trabalho, ao fim do dia o regresso a casa. Também as pessoas. Durante a semana velhos que vão provavelmente às compras, ao centro de saúde, fazer análises, crianças ainda pequenas pelas mãos levadas para a escola. Igualmente em fluxos, de manhã adultos e jovens passeiam os cães, ao fin...