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A mostrar mensagens de agosto, 2016

A TERRA DOS MANUEIS E AS UNIVERSIDADES DE VERÃO, UMA NOVELA APAIXONADA

Episódio 1 “Caro Manuel é um gosto recebê-lo. Em nome de todos dou-lhe as boas-vindas, esta é a sua casa.” “Caro Manuel o prazer é meu.” “O bom senso trouxe-o para junto de nós, verá que a nossa verdade, que é inabalável, é a que melhor lhe convém.” “Sem dúvida Manuel anseio conhecer-vos melhor, estar ao nível das vossas expectativas, contribuir com o meu empenho para o nosso sucesso.” “Em nome dos nossos correligionários agradeço Manuel, isto é uma irmandade e estamos aqui para as vitórias e as derrotas, que praticamente não as temos.” “É uma lisonja pertencer a este colectivo, que nos orgulha a todos.” “Na sessão desta noite faremos a sua apresentação, nada de muito formal.” “Entretanto pode passar pela secretaria, o Manuel secretário completa a sua inscrição. O seu contributo, Manuel, é fundamental. Só sobrevivemos das quotizações de alguns beneméritos de grande generosidade e dos votos nas urnas.” “Darei o meu melhor, sinto-me honrado por pertencer ao
Os meus "Panama papers" não fogem, tenho-os presos a uma  pedra.

ESCREVER

É um encadeado de acontecimentos involuntários, não há controlo, a continuação e o rumo da história não está na nossa mão, somos só executantes – mais ou menos artísticos – de um guião escrito pelos pensamentos que brotam de nós com vida própria, independentes dos nossos desejos, dos estados de espírito ou se as condições atmosféricas estão propicias naquele dia, naquele momento, ao acto de escrever.
HOJE NASCEU ASSIM, A  PINGAR UM RASTO DE LUMINOSIDADES FORTES
o Sol hoje nasceu assim, de parto natural e sem complicações
Estou a pôr a minha memória na nuvem...

UM CERTO LITORAL ALENTEJANO, NOVELA FOTOGRÁFICA

Mesmo que seja de passagem é deselegante não deambular pelas ruas da vila. São Teotónio diz que tem a maior comunidade emigrante romena do país: essa mania de se inventar a pretexto de uma minudência alguma coisa que seja a maior e melhor, e ninguém tenha igual ou parecido, é coisa nossa.                                               Como era o que havia mais à mão, São Teotónio, lançou esse boato cá para fora, e pegou. Nas três vezes que lá fui no espaço de uma semana, não me cruzei com nenhum(romeno), mas também é verdade que não os distingo dos portugueses, havendo uma alta probabilidade de que misturados, não seja fácil identificá-los.  Quanto à "barreira" do idioma e com quem se falou, assegura-se que a comunicação foi feita num genuíno alentejanar da palavra, e sobre o sotaque o mesmo. Pode dar-se o caso que eles há tanto tempo emigrados falem correctamente esta  nuance do p