No meu círculo de amigos todos sabem que sou companheiro de um cão – dividimos até casa - que se chama Senhor Darwin, cão inteligentíssimo, mas quem não o apregoa dos seus, sejam eles cães, gatos, coelhos e agora parece que estão de moda, os furões? Dando a entender que a conversa era para ir no caminho do Senhor Darwin, não, as nossas intimidades existenciais são e continuarão a ser só nossas. De quem se quer falar é dos furões. Fiquei de pequeno com a imagem, de ouvir histórias dos caçadores, que os furões para além de animais muito combativos e ferozes eram proibidos de usar nas tocas por obrigarem os coelhos a saírem e serem apanhados, de uma forma muito pouco digna para o coelho, já que nem sequer lhe dão a oportunidade de se por a correr que nem um doido e assim, talvez, conseguir fintar a pontaria do caçador e muito menos serem apanhados pelos cães, que com excepção dos galgos ficam com a língua de fora enquanto os coelhos os rabeiam a seu belo prazer. De galgos não vale a...