Irmão meu, por aqui o tempo é o da fraqueza, da falta de força para evitar que o que criámos juntos que, diga-se, ficou muito aquém do que ambos desejamos, se desvaneça ainda mais. Não sei explicar-me porquê, a minha estupefação perturba-me o raciocínio, talvez porque seja francamente ingénuo é o que acho. Mas sobreleva a hipocrisia, a ligeireza esperto-matreira, e grave, grave… a impunidade e despudor. É ligeira a forma como se arquitetam as ideias e mais ligeira ainda a perseverança com se levam à prática. Nascem assim do pé para a mão, como se não fosse possível terem raízes e lançam-se assim da mão para o pé que as chutam longe e bem para cima, para onde não podes alcança-las. São ideias sem raízes, que ali ficam pululando com a determinação de serem únicas, frequentemente disputando a inconsistência do achismo. Por princípio valem todas, mas depois valem sobretudo as ideias a que não podes dar valor… por mais que o teu cansaço te desmobilize. Para tão longinquamente ...