E lá vai ela, rua fora, a procissão da padroeira, todos os anos no mesmo dia. Ela que zela no escuro e na luz, pelo seu sítio, em sitio dos homens. Protege-os e aos animais e às bestas, de maus olhados, e outros agouros e infortúnios. Vai na frente, a abrir caminho à solenidade, a cavalgadura branca, garba, de respeito. Seguem os escuteiros, mulheres e homens de amanhã, na sua fase de formação caritativa. Depois, a banda, a filarmónica, marchando, mais ou menos compassada (um que outro troca o passo), tocando na melhor afinação, música solene, carrancuda. Fazendo calor, que faz e aperta, uns levam o nó da gravata à banda, aberto o botão do colarinho. Desculpa-se, É o dia da santa, a penitência não é das menores, e estão ali para abrilhantar a festa, merecendo portanto, louvor e carinho. Logo curtos de distância, com os músicos, vem sua santíssima, na trindade seu representante, o pároco da localidade. Paramentado, de banho tomado, escanhoado, ...