Está sentado na forma simples que os hindus têm de se sentar. Na India tudo é yoga, até a miséria absoluta e o fedor da morte ao virar dos cantos. O homem olha para o rio, calmo, meio-adormecido parece, nas horas quase paradas do meio da tarde. O calor é intenso e seco, outro homem não o aguentaria. Está habituado. Descansa do trabalho sem fim, uma escravatura dir-se-ia, mas não, é uma libertação.
A Ilha onde este homem está sentado à beira do
rio que se chama Brhamaputra e é um dos grandes rios da Índia onde tudo é
muito, extenso e grande, está a desaparecer. Os homens demasiados homens que
vivem nela, esgotaram os seus recursos. É sempre assim, depois queixam-se mas
voltam sempre a pecar.
É Jadav Payeng, o Homem da floresta.
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