Torneaste-me
com outra. Galanteador, cínico de meia-tigela. Não mereces o cálcio que
assimilas. Contigo, o sol anda a perder tempo.
Acercaste-te com mansidão, eu longe de estar necessitada, com a ocupação mais que suficiente de estar a encarreirar a minha vida para a frente, e tu, hipócrita armado em peluche fofo, a abeirares-te pedindo mimos. Eu a dar-tos, parva! Não consigo ver um sofrimento (mesmo que fingido) e vou logo embalar o mundo!
Fui nos teus versos e foi no que deu: traída por um smartphone!
Não foi o hediondo tablete que me traiu, foi ter visto nele a combinação imunda de um encontro carnal com uma outra que não eu, quando era o tempo de ter sido eu.
És um polígamo com halitose! Defeito duplo. Não vales as cuecas esgaçadas que vestes.
Vai-te!
Some-te de mim!
Digo-te hoje pela primeira e definitiva vez – estava atravessado - que desde o dia que te conheço que acho ridículas essas orelhas que tens. Vais ver quando fores velho e elas descaírem. Não atraiçoas mais ninguém, orelhudo.
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