Se adequadamente eu soubesse desenhar as letras que formam as palavras que exprimem as coisas tão belas e todas, escrevia mensagens ternas e de amor.
Perdi esse roteiro, não sei fazer, apaguei a memória dos seus contornos e as mãos estão autónomas de mim.
Nem dizer consigo.
Olho para ti, faço o esforço de tentar, mas estou prisioneiro de uma boca muda.
Apesar da resistência dos meus olhos, a quererem falar em sua substituição, tu não me entendes.
Nem eu do dizer-te o que queria tanto, a ti.
Que esqueci
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