Este sim é o Cardoso que eu gosto!
Que verve! Que fulgor! A sua palavra, penetrante, profunda, a babar de
conteudo, a entrar pelos nossos poros adentro, a remexer as nossas cabeças, expurgando as
nossas ideias doentes, curando-as , com conselhos “vai por aqui,
pensa assim, D.Sebastião é que é bom...”
Este homem é um vulcão incandescente.
Faz-nos até ter pena de nós próprios, porque ousámos dirigir-nos a
um deus do Olimpo e não concordar com as suas escolhas, num dia
mau.
Este é o Esteves combativo, messiânico, com a cruz de cristo no
avental, lutador de causas poéticas.
Este, sim, é o Homem –ecce homo – renascentista em
tempos de trevas.
E os autores que conhece: o Noam, o Perry, o Slavoj, o Terry, o David,
o Roger, que bagagem, que cultura!
Só para terminar amigo e Professor, eu sou daqueles que defende a
liberdade de expressão não hipócrita, não manipuladora, não arregimentada.
E assim gastei os cinco minutos que tinha para si. Fiquei triste,
deixou de ser meu ídolo, a partir de hojei terei que o
omitir para todo o sempre.
Um adeus de até nunca, do já não seu,
Gastou cinco. O MEC merecia menos. Faz bem em omiti-lo. Há palavras que ferem e que têm o dom de perdurar se lhes dermos atenção.
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