As nuvens no verão são fiapos, algodão doce, e
protegem os homens do sol, excessivo.
O sol, energiza os corpos e bronzeia-os.
Aumenta a estima pessoal.
Os corpos aproveitam as condições postas à
disposição, para serem felizes.
A felicidade é um banho reparador e nem sempre
está ao virar da esquina.
Ninguém no seu juízo se encosta numa esquina a
ver passar o tempo. Aguda, cortante.
O tempo é um amante infiel, sempre com
expectativas, que depois não cumpre.
Como por exemplo, deixar passar, esgotando-o a
olhar para as nuvens como se não houvesse mais nada para fazer.
Em não havendo, instala-se a preguiça, meio
caminho andado para se desatar a pensar nas nuvens, nos fiapos, na cor do céu,
e pôr-se para trás das costas, o siso, que
juntamente com o bigode retorcido nas pontas, são sinal de respeitabilidade.
O siso é de uma lúcida inutilidade quando se trata de fiapos de nuvens, mas olhar para o céu vale sobre tudo o que venham a dizer de nós.
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