Um punhado de homens – doze, um número imenso – morreu pelas balas do mais hediondo dos inimigos: o ódio.
Doze vidas cujas individualidades eram fundamentais no bouquet de sete mil milhões de cabeças que compõem a diversidade do universo que conhecemos.
Flores insubstituíveis e de rara beleza, como quase todas são.
Morreram de morte cruel – não há nenhuma que o não seja – pela arbitrariedade de animais sem alma, que nem sequer têm uma justificação para esse acto -impossível de ter quando se tira uma vida - movidos nas teias da loucura do vazio que os reveste.
Amanhã o mundo continuará a ser admirável mas muito perigoso. Amanhã haverá novos sorrisos, e alegrias hão de brotar do coração dos homens, mas estes doze seres humanos vão fazer muita falta.
Neste canto quase recôndito onde me pouso, saudo-vos, orgulhoso de partilhar convosco a aventura de pensar livremente.
ATÉ AMANHÃ
ATÉ AMANHÃ
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