A mãe contava inapropriadamente, deixando-o embaraçado, que o parto tinha sido difícil. Ela a morrer esvaindo-se em sangue, ele sem respirar, muito tempo, arroxeado já, até que lá se deu autorização à vida, para aproveitar essa oportunidade, a de viver, uma lotaria que calha a muito poucos. Tenha que efeitos tivesse tido essa anoxia no seu futuro e em situações bem específicas em que precisava do oxigénio todo para decidir o melhor, a ideia atroz e muito injusta, de ter sido quase o responsável pelas perdas anormais de sangue da sua mãe, fizeram-no como se veio a fazer nem muito nem pouco encorpado, o suficiente, e ainda bem que não deu para a misoginia, uma enfermidade crónica e de mau prognóstico. Sobreviveu e resolveu a questão considerando que a sua mãe era fraca a julgar o carácter dos outros, ainda mais o do seu filho, que não tinha culpa nenhuma na sua perda de líquidos vitais. As coisas foram correndo e nunca mais se lembrou desse episódio do qual nem sequer teve uma me