Não se ampara Juncker. Deixa-se Juncker e a sua tibiez seguir o
curso natural do acontecimento: estatelar-se, ou não, do pedestal onde se deixa
fotografar com os “amigos”, todos eles tíbios, cambaleantes, sem saberem onde
cair, apesar de estarem insuflados.
Uns de poder, outros de protagonismo efémero, tiraram uma
fotografia ao lado dos que realmente têm poder e os omitem como baratas, e
acham por isso que também são importantes..
Não se fotografa dando a mão a Juncker, porque não é uma
companhia recomendável, precisamente o seu contrário.
É o símbolo de uma Europa desgovernada por tipos brejeiros, de
fato preto, bem-falantes, que o que querem mesmo, é beber champanhes caros e
vinhos muito bons e igualmente caros, e não ter de os pagar, pagamos nós e não
os provamos sequer.
Depois vão para casa fazer pela vida, a sua e a dos seus
queridos. É isso que eles querem, nada mais do que isso.
Amparar um indivíduo destes, é identificar-se com este tipo de
amparo, ou pedir um amparo para si. E é isso que nós não queríamos: essa
fraqueza que eles mostram ao julgarem que estão a demonstrar exercícios de governabilidades
democráticas sufragadas pelo voto esclarecido.
Não queremos beijos nem
abraços, nem amparos. Queremos políticos.
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