Este povo tão lúcido, tão desperto, tão adulto, ponderado, com pensamento crítico, a caminhar de novo alegremente no picnicão, nos corredores húmidos e escuros.
O telefone volta a tocar na galeria gélida
de uma António Maria Cardoso, que se julgava esquecida.
Obrigado!
Estes, tantos, políticos que
esgadanharam a experiência da democracia, nem conseguida por eles há 50 anos, mas
pelo suor de outros, que nos trouxeram de mão dada e crédulos, outra vez, ao
beiral do abismo.
Políticos a vitimizarem-se. Não foram
eles. Nunca são eles, é a conjuntura, é o sistema, é o regime, é a nova ordem
mundial. É a grandessíssima p…. que os abortou.
Obrigado!
A jornalistas, comentadores, meios de
comunicação, agências de manipulação de imagem e massas, politólogos disto e
daquilo, sondagens costuradas por encomenda, connosco ao colo, embalados em
sonos profundos, à porta das celas que se adivinham.
Um grande bem-haja, por sermos bons
portugueses e bons acólitos.
E agora?
Resta-nos – se nos resta – um pingo
de decência, para salvarmos os nossos filhos e netos do grasnar arrepiante e
alucinado dos corvos negros.
Onde estavam, no dia 25 de Abril?
A palitar os dentes?

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