Neste tédio de uma Tormes adormecida, adio e não consegui ainda conhecer todas, mas gostava, e prometo que não vou fazer uma lista das melhores e das menos melhores, porque desconfio que vou gostar de todas. Falo de uma, e logo outra me seduz, indecentemente. Não tenho para onde virar a atenção, umas atrás de outras, a reclamarem atenção. E têm razão. Fosse eu um Adónis, que nunca nem em intenções, e ficaria apimentado pela picardia, de umas a competir com outras, por um olhar meu e a conjugação de meia dúzia de palavras escritas com honestidade. Mas não, elas competem por atenção e têm a sua razão certa, porque a bem ver, quase todas as aldeias do nosso Concelho são ´vaidosas, não fossem elas ainda e algumas, sofredoras crónicas de uma ciática dolorosíssima de continuarem dobradas a subserviências de passados coitadinhos, que já passaram -tantos tempos, mas nunca mais deixa de parecer que ainda foi ontem – e as suas gentes não terem ainda dado por isso. Veem um dignitári
O barco vai de saida, ai que pagode, Que vida boa é a de Lisboa… E vai de novo a barcarola, navegando ondas redondas, suaves, e musicais, transportando-nos, embalados e num suave prazer, na Arca da Esperança. A noite pôs-se linda porque sabia que ia haver festa. Um longo tapete vermelho que a cidade estendeu, a caminho do rio, para uma confraternização histórica: o Aniversário do Jamaica e do Tokyo. Por uma causa nobre e inclusiva, jovens e outros um bocadinho menos - seremos todos jovens os que sorrimos descaradamente - juntaram-se a brindar, transportados por memórias do tempo - muitos e que bonito foi - agora juntos com os seus filhos, numa cumplicidade de festa e alegria. É verdade que a boa música é intemporal, mas saboreia-se mais em comunhão, à roda de um grupo e foi o que ontem aconteceu. O aniversário do Jamaica e do Tokyo. Os menos jovens, mas não menos actuais, reviram rostos conhecidos com as roupagens do tempo presente que agora veste as feições de cad