«Estás bem apresentada, a boca toda a ensinar os dentes!» «Casaste bem ontem à noite, não?» «O ti Quim também parece que dormiu pouco mas não deve ter sido da raladeira!» «Esqueci-me dos comprimidos.» «E o que vai ser?» «Se me apuseres em cheirinho de licor beirão,c’o café ficava bem!» Uma aldeia que se chama Cavaleiro, abaixo para quem desce ao Sul, de Almograve: uma rotunda com uma rua principal a desembocar numa praia vaidosa, como todas as do Litoral alentejano. Hoje é dia de inauguração, os da Junta todos em nervoseira: os vendedores de camionetas ambulantes de peixe e de verduras e de batas com cores garridas, tem um novo espaço para feirarem, devidamente assinalado com uma tabuleta minúscula, mas garbosa, que ainda por cima não assinala bem. Correções de sinalética autárquica a serem levadas a Assembleia. No ajuntamento de poucas casas de Cavaleiro,a caminho do Cabo Sardão, está o bar da Adélia, o único “ spot ” com conexão ao ciber -espaço, onde se misturam as conve