Nuno Correia* No cimo de uma colina, uma qualquer, todas, olha-se descendo, o rio que se vê por uma nesga. A cidade tendo , não tem vistas amplas par a o rio, só rasteiramente, perto de si, estando ao nível, e nessa situação a vista nunca é ampla. A cidade também é dos miradouros, mas mesmo esses amplos são igualmente acanhados, ente colinas. É na estreiteza de uma rua entre prédios ainda pombalinos, que se acabam, que se afunila a vista, focando melhor e se consegue ver bem o rio, que é um mar, da palha, porque tem brilhos. Dourado nos dias quase todos de luz intensa, sendo um chumbo suave nos invernos todos eles praticamente humildes. Ganham largamente os primeiros aos segundos. O olhar desce portanto a rua ingreme dos eléctricos, apoiando-se aqui e ali, porque a calçada é irregular, e vem molhar as pupilas e a Íris à sua beira, descalça-se, fazendo-o para se refrescar. Uma vez nesse embalo, distrai-se com coisas,com um