Na sua “cultura” ( e faz sempre vir a lágrima ao interstício do olho, dizer-se “a sua cultura”), as orações cristãs foram as primeiras que aprendeu. Ter-se-ia ficado por essas, orações honestas, reconfortantes, ambas, não se querendo por pudicícia gerar conflitos internos não lhe viessem a seguir, que nessa altura não contava com isso– o mundo evoluiu a uma velocidade estonteante - outras curiosidades de experimentação, com a ingenuidade de acreditar que esse mesmo mundo em que confiava de olhos fechados, afinal, pode ser um caleidoscópio. Foi ontem – ainda hoje anda por aí, até exacerbado como uma possível febre dos fenos – que ter nacionalidade, “boa” (hemisfério ocidental, sempre a subir de nível), das antigas, das credíveis, a que se pode chamar Pátria, palavra ímpar (e de novo a lágrima no canto último , descaindo do interstício), era uma bem-aventurança , um presente bem embrulhado, com tudo incluído. Uma líng...