São labaredas e enormes, têm mau aspecto, feias. Toros grossos de madeira ardem descuidadamente, chispam faíscas. Fumo branco. Como todo o fumo, escapa-se na lógica de subir às alturas e dissipar-se. Os bombeiros, atarefadíssimos, andam de um lado para o outro, concentrados nos trabalhos sérios dos bombeiros, cada um na sua missão. Trabalham bem em equipa. Falam-se poucas palavras. Nestas condições para se ser preciso, não se fala mesmo. Há tensão no ar, também nervosa. O ambiente está carregado, mas a organização é exemplar, a resposta imediata, irrepreensível. Quando parecia que tudo estava perdido, afinal as primeiras sardinhas do ano estão excelentes. Comem-se no quartel de bombeiros de Queluz, urbe densa, que não tem só um palácio azul e quartel de tropas artilheiras e gente de multiculturas que a vivem, como igualmente uma comemoração dos santos populares -no que respeita ao aprumo do serviço, a diversidade da carta e a qualidade do produto –