Dizemo-nos com símbolos: as palavras são, a iconografia é, pessoas que simbolizam conceitos vivos para o colectivo, expressões de identificação e entendimento, plasmam a identidade da tribo. Todos este s símbolos são os veículos e meios de expressão pelos quais, munidos de uma liberdade total, comunicamos com o mundo. São os códigos que dispomos para nos entendermos, desentendermos, coexistir, de preferência harmoniosamente, em sociedade. Não nos exprimimos sem liberdade de expressão, o que não quer dizer que não possamos – que podemos mas a decência não devia deixar - veícular as nossas ideias usando uma qualquer estapafúrdia ou violentadora forma de dizer, rebaixando o outro com golpes de violência verbal, gestual ou mesmo física. Se usarmos esses subterfúgios de jogador de Poker somos menos livres porque aprisionamos os incautos nas armadilhas do nosso suposto poder. E não há pior poder que negar a palavra do outro. Os homens necessitam de símbolo