Não há reparos a fazer ao dia. A haver, era dizer bem. O Sol, brilhava rei e senhor, resplendia aproveitando a gentileza de o céu se ter disposto todo em azul clarificado, sem o incómodo de uma única nuvem intromissa, para incomodar o exagero de luz projectada sobre a terra. Era um dia repleto. Estavam reunidas as condições e a oportunidade de uma orquestra sinfónica de harmonia e paz, banhar a terra. Podia ter sido um daqueles dias, em que sem nenhuns e propositados acordos de regime, a terra suaviza o seu buliço, o bom e o mau, e as pessoas feitas tréguas, aproveitam as esplendidas condições atmosféricas, e estendem-se muitas nos relvados, espreguiçadeiras de esplanada, absorvem a abundância gratuita do sol. Todos se despreocupam das questões, grandes e pequenas, ficam meio amorrinhados, gozando a qualidade calorosa dos raios de sol. Foi nesse dia, o julgamento. Tão adiado, esta ou aquela razão, recursos, não comparências. Esgotaram-se nas partes litig