O cordeiro de
deus , cabrito com que comemoramos a páscoa.
Sacrifício como
júbilo da ressurreição.
É muito bom,
cozinhamo-lo bem, e dessa forma comemoramos uma tradição.
Na mesa, os
miudos e os graúdos, não atribuem simbolismo à refeição.
Simplesmente
comem com gosto.
Este ano foi
diferente.
Os restaurantes
tinham reservas feitas com antecedência – mesmo para homenagear o renascimento
temos que marcar lugar – e a família, que nisto de datas não perde pitada,
recebeu a bênção do jejum num restaurante paquistanês.
Somos todos
filhos de deus!
Deram-se
alvíssaras com as chamuças, o nan, a tikka masala.
Neste almoço de
Páscoa, deu-se o renascimento da família, com muito Amor.
Conheci hoje a
minha nova sobrinha, também do meu sangue, quatro anos, linda, a futura mulher
mais encantadora do mundo!
O seu novo avô,
alheado da vida no cansaço da rotina absurda dos comprimidos, descompôs-se num sorriso que já não se lhe via desde a sua
infância.
Foi este o
milagre simples da nossa comunhão.
Deus existe.
Comentários
Enviar um comentário